Empatia
Conceito:
É um conceito do século XX, segundo Hoffmann (1981) → é a resposta afectiva vicária a outras pessoas, ou seja, uma resposta afectiva apropriada a situações de outra pessoa e não a própria situação.
O termo foi usado pela primeira vez no início do século XX pelo filósofo Theodor Lipps (1851-1914), para indicar a relação entre o artista e o espectador que proteja a sí mesmo na obra de arte.
Na Psicologia e nas Neurociências Contemporâneas a empatia é tida como uma espécie de inteligência emocional e pode ser dividida em dois tipos:
A cognitiva- relacionada com a capacidade de compreender a perspectiva psicológica das pessoas.
A afectiva- relacionada a habilidades de exprimentar reacções emocionais por meio da observação da experiência alheia.
Aplicabilidade:
A empatia também tem a aplicabilidade prática, além da psicologia, nos conflitos e nas relações humanas (familiares), tendo papel central no método da comunicação não violenta (CNV) de Marshal Rosemberg.
Essa técnica (usada para resolução de conflitos em situações mais diversas e em vários países) fez parte dos treinamentos para o círculo restaurativo na implantação da justiça restaurativa no Brasil (implantação sugerida na resolução 2002/12 do conselho económico e social das nações unidas, quando este fez a recomendação da justiça restaurativa a todos os países, no projecto piloto da 3ª vara da infância e juventude do Porto Alegre.
Voluntários têm sido treinados para prestar amparo emocional as pessoas em situação de crise, servindo-se da empatia,como vem sendo praticados há décadas por instituições internacionais como os Samaritános mundiais e no Brasil pelo AMA (amigos anónimos) e pelo CVV (centro de valorização da vida), que actua na prevenção do suicídio através da escuta empática. O vinculo empática também se mostra fundamental nas reuniões em grupo (empresas, associações- ex.: AEGBL, ONG´S, etc...) -desde as terapias do grupo até aos grupos de auto-ajuda, como o Alcoólicos Anónimos e os Narcóticos Anónimos, e para familiares destes, respectivamente Al-anon e Al- a teen e o Nan-aron.
Desenvolvimento:
A empatia é uma condição básica para que as pesquisas científicas reconheçam a condição de sujeito das pessoas alvas de cada pesquisa, ao invés da relação sujeito-objecto das pesquisas tradicionais, de inspiração positivista.
A transdisciplinaridade e a Transculturalidade tanto quanto a Empatia - por motivos análogos - são conceitos científicos em evolução, cuja construção também se constituem em desafios práticos a serem enfrentados para o desenvolvimento das ciências humanas.
Às pessoas em geral, a quem deve se destinar os benefícios das descobertas científicas, interessa o conhecimento em sí e não a profissão espécifica de autor da descoberta, que pode ser até um leigo-como já ocorreu em histórias verídicas retratadas em filmes, como «o óleo de Lorenzo ( lorenzo´s oil )» e « meu filho, meu mundo ».
A dificuldade em aceitar contribuições científicas de leigos reflete mais uma questão da política das profissões de ajuda a mesma que dificulta a construção conjunta de conhecimentos entre profissionais de diferentes disciplinas (Transdisciplinaridade) e culturas (Transculturalidade).
Conclusão:
A Empatia é algo real e importante na vida de todos os seres humanos, sendo eles, racionais ou irracionais, conforme ilustra o seguinte exemplo:
→ O filho (bebé) exerce a empatia para com a sua mãe, isto é, ele chora sempre que a mãe estiver a chorar, atenção que isto não é só uma questão de solidariedade, também é uma questão de colocar-se no lugar da mãe sentindo a mesma dor.
→ o macaco chora quando assiste o ferimento do seu parceiro, porque coloca-se na posição deste e sente a mesma dor, e não é tão só uma congratulação e também uma forma de ficcionar e trespassar a dor para a sua pele.
Sempre funcionou Empatia? Questiono…a verdade é dura mas é! Se tivesse funcionado, seriamos campião do torneio organizado pela associação dos estudantes angolanos. Passo emoção------comungo a intenção… crêem nisso.
Basta a prática da Empatia para termos o mundo melhor! Pois quem gosta de ser bem tratado-trata todos bem; Quem gosta de ser bem falado-fala bem de todos, assim sucessivamente até chegarmos ao ponto de não fazer ninguem nada que não gostamos que nos façam. Se um dia lá chegarmos cantaremos a vitória da Empatia! Espero e acredito… até porque amanhã será mais brilhante que hoje.
DONE
BY: Ricardo Vicente Lima da Costa e Silva.
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